sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

[INDICAÇÃO-LIVRO] A Arma Escarlate

Hey people!!

Este post vai em homenagem a Renata Ventura, conhecida virtual da rede Skoob. Ela entrou em contato comigo divulgando seu livro, que conta a história de um garoto do Morro Dona Marta no RJ, que descobre ser um bruxo e vai em busca de aprendizado para salvar sua família das mãos dos traficantes que a ameaçam, mas nesta jornada ele pode descobrir o bandido que existe dentro dele mesmo. A história foi inspirada na saga Harry Potter.
Aí estão os links e contatos sobre o livro.

A autora ainda foi matéria do jornal O Globo, do último dia 05/01/2012.

Logo mais, depois que eu ler e conhecer melhor esse herói tupiniquim, eu faço uma resenha pra vocês!

Beijosss!!! ;-)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

[Entrevista] Gary Oldman - Tinker Tailor Soldier Spy

Ok, estou enrolando desde quarta (dia que fui no cinema) pra fazer uma resenha sobre o filme O Espião Que Sabia Demais (Tinker Tailor Soldier Spy), que estreou semana passada nos cinemas PlayArte e deve sair logo menos nos outros. Eu ainda vou fazer a resenha, assim que assistir de novo, porque eu preciso "entender" melhor o que se passa nesse filme genial. 


Daí, eu fuçando sobre críticas (hoje achei uma que fiquei revoltada, do mesmo autor desta matéria a seguir, mas tudo bem), encontrei uma entrevista que o "delícia, delícia, assim eu vou à óbito" (brincadeira. Ele é delícia sim, mas DETESTO essa música), Gary Oldman concedeu à Revista Época sobre o filme e seu personagem. E qual não foi a minha surpresa que deixou meu final de sexta cheio de vômito arco-íris pela sala, ao descobrir mais alguns segredinhos do Gaz, ESSE LINDO! 


Não resisti e coloquei notinhas no meio da coisa toda, para não explodir de vontade de compartilhar meus siricuticos com vocês! Enjoy! ;-D

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A vida nunca mais será a mesma.


Hoje, dia 19 de janeiro de 2012, meu coração está estranho. Minhas emoções estão meio à flor da pele. Hoje, minha irmã faz 18 anos de idade. 18 ANOS! Eu quero chorar...

A gente falou sobre isso na semana passada e ela me disse que não queria pensar nisso, porque 18 anos é idade de velho. Ela não queria se sentir velha. Eu a entendo bem. Eu tenho 33 anos e me sinto com 18, ou menos. A gente nunca quer sentir a idade que tem. Acho que quem consegue sentir sua idade e ficar bem com ela, chegou a um ponto de amadurecimento que almejo alcançar. Mas hoje eu quero falar um pouco dos sentimentos que estão fazendo sapateado no meu coração.

A Claudia, minha irmã, não é minha irmã de verdade. Peraí! Como assim?! O fato é que a Claudia não é minha irmã de sangue, só que ela é minha irmã de verdade, entende? Acho que o lance de sangue é muito pequeno quando está envolvido o sentimento. O sentimento de irmã, de cumplicidade, de vontade de ficar junto, de família é maior do que o laço de sangue. Mas, esta história começou bem antes, antes mesmo desse laço de irmã de concretizar no meu coração de verdade.

A gente morou na mesma casa uma época, mas ela era mais pequerrucha do que é hoje, então, as afinidades não eram tão fortes. Nossos mundos eram muito diferentes e distantes, mesmo a gente morando sob o mesmo teto. Depois eu me mudei e acabei conhecendo um bando de loucos, viciados em Harry Potter e isso trouxe para a minha vida um estilo. Eu considero um estilo de vida. Eu me debrucei mais sobre as artes do entretenimento, sobre a literatura e sobre os amigos que este estilo de vida me proporcionou. Como o mar sempre trás de volta para nós algo que é nosso, junto com a onda, veio a Claudia. Ela também é fã de Harry Potter e então encontramos um ponto em comum para discutirmos, nos divertimos e trocarmos figurinhas, literalmente.

Nessa época ela já era maiorzinha e mostrava cada vez mais sua personalidade marcante. A Claudia é do tipo de garota que volta com o bolo pronto quando você está indo com a farinha. Ela é muito esperta, uma das pessoas mais espertas que eu conheço, e dá um nó na gente com o pé nas costas. Isso é bem típico de criança, e eu sei que ela já era assim quando criança, mas a coisa foi só aumentando e se tornando consolidada em sua personalidade conforme ela crescia. Eu fico o tempo todo esperando alguma tirada engraçada dela, ou algum raciocínio dela que vai evidenciar o quão lerda eu sou. Já deveria ter me acostumado, mas é sempre uma surpresa e uma diversão. Eu adoro esses momentos!

A Claudia tem o espírito do líder. Outro dia a gente foi ajudar a Fernanda – mãe da Clau – a terminar um serviço da empresa dela que precisava ser entregue naquele dia e estava tudo atrasado. Beleza, lá fomos nós bem cedinho colocar a mão na massa. A Claudia contou e separou as peças que eram mais urgentes e metemos bala. Enquanto eu terminava algumas peças, ela e a Fe já foram embalando as prontas e a Claudia era quem coordenava tudo, contando quantas peças de cada modelo e cor tinham e quais já podiam ser embaladas. Volta e meia eu ouvia a Fernanda perguntando prá Claudia quais eram as certas, quantas tinham em cada caixa e de cada cor. Ela sabia tudo. Teve uma hora que eu vi um defeitinho numa peça e falei prá Claudia: “Eu mostro prá sua mãe?” Ela me disse: “Não. Ela vai pedir prá eu arrumar. Deixa que eu mesma arrumo.” Eu fiquei pensando: essa guria tá me saindo melhor que a encomenda. E analisei a situação da seguinte forma: a Fernanda é a mãe dela, dona da empresa e responsável pelo serviço, mas hoje quem comandou o mutirão prá tudo ficar pronto na hora foi a Claudia, e sem perguntar: “O que eu faço agora?” Nesse dia eu tive um pequeno vislumbre de como estou me sentindo hoje.

Além de tudo a Claudia é séria, meio durona. Ela nunca te recebe com um sorriso gigante no rosto e um beijo estalado. Ela é bem tímida prá demonstrar emoções e sentimentos. Mas quem a conhece sabe que por baixo dessa pinta de adolescente mal-humorada, tem uma garota gentil e amorosa. Uma garota que se doa em benefício de quem está do lado dela, por puro desprendimento. Ela divide o que tem, mesmo que goste demais daquilo que é dela, só prá ver a outra pessoa feliz. Ela simplesmente abre mão. Ela é assim, mesmo dizendo bem alto que “não sou obrigada, meu marido tem dois empregos”. Ela não gostava de tirar fotos comigo, mas de tanto ser chata com ela, acho que ela cedeu. Olha que linda!

A gente se junta sempre prá ver um filme (se for aqui em casa é Harry Potter, claro!), ou no cinema. Ou a gente senta prá conversar sobre livros, músicas e séries de TV. Agora vocês entendem melhor porque eu gosto tanto da companhia dela. Além de ela ser um amor, a gente tem assunto prá mais de metro. Fizemos até uma lista de filmes que a gente tem que ver juntas, seja no cinema ou no DVD.

E eu estou aqui, pensando em todas essas coisas e sentindo uma falta lascada da Claudia. Neste momento ela está lá em Sorocaba, fazendo a matrícula pra faculdade e eu sei que ela vai embora em breve. Talvez ela nem vá morar lá, mas mesmo assim, ela vai embora. Sem contar que ela vai mudar prá outra casa, o que vai me deixar mais longe dela ainda... E ela vai prá faculdade. Vai crescer mais, vai fazer amigos, vai namorar, vai amadurecer, vai mudar. 

Tudo bem, não é o fim do mundo. É só o curso natural das coisas e eu quero que tudo seja assim. Eu quero que ela cresça mesmo, que ela ganhe o mundo, que ela viva todas as experiências que puder, e que seja feliz. Não é o fim do mundo mesmo, é só o começo. Mesmo assim, vai ficar faltando um pedaço de mim.

Todas as vezes que eu pensar nela sentada na aula cheia de gente bonita da idade dela em volta, em todos os amigos que ela vai fazer e que vão invejá-la por ela ser uma das mais espertas e inteligentes da turma. Em todos os garotos que vão pagar o maior pau, mas terão medo de chegar perto porque afinal, ela é a Claudia. Todas as vezes que eu ficar imaginando o que ela vai estar fazendo, enquanto eu queria que ela estivesse comigo, comendo pipoca com catchup e vendo Harry Potter pela milionésima vez. Todas essas vezes eu vou sentir alegria por ela, mas eu vou sentir um pedaço de mim faltando, um vazio.

E depois eu vou ficar na expectativa de como será quando a gente se reencontrar. Quais as coisas que ela vai contar de novo, de diferente. Quais amigas novas ela vai citar e eu vou ficar morrendo de ciúmes, os livros novos que ela leu e que eu nunca vou ter ouvido falar. Ela vai voltar diferente, eu sei.

Mas, eu sei – mesmo com esse nó no peito – que apesar de tudo, ela vai continuar sendo a minha irmãzinha. A minha caçulinha, que é a cara da Ginny Weasley. No meu coração, ela vai continuar sendo essa garota linda, inteligente, mal-humorada às vezes, impaciente às vezes, meninona às vezes e na maioria das vezes a madura, a líder.

Hoje é o aniversário de 18 anos da Claudia e eu queria poder dar um carro prá ela de presente, uma viagem muito legal, um intercâmbio na Inglaterra prá ela aprender inglês... Mas, eu comprei um livro, que achei que ela ia gostar. Eu comprei esse livro e quando estava voltando prá casa (ontem), eu me dei conta de que tinha comprado o livro errado. O livro que eu queria é o último de uma série, mas na verdade eu comprei o penúltimo livro e só percebi depois. Agora, ela vai ter que trocar o que pode ser uma vantagem, pois ela vai poder decidir se quer mesmo esse livro ou outra coisa. O curioso é que se ela estivesse comigo na hora que eu peguei o livro com certeza isso não ia acontecer. Ela falaria prá mim, com cara de quem segura uma gargalhada: “Dani, esse é o quinto livro da série e não o sexto e último. Esse eu já tenho, lembra?” É, seria assim e seria mais uma das várias vezes que eu me daria conta do quão lerda eu sou. Isso é a vida quando se tem uma Claudia Rodrigues Barcelli nela. E a vida nunca mais será a mesma.

Clau, não sei se você vai ler isso, mas este texto é dedicado a você, em gratidão por estar na minha vida, pelo seu aniversário e pela vitória de ter entrado na faculdade. Parabéns! Eu te amo!